Contacto

portada-como-aliviar-ansiedad-2024.jpg

Ansiedade, probióticos para enfrentá-la


As perturbações de ansiedade são as perturbações mentais mais comuns no mundo. De acordo com a OMS, 4% da população mundial sofre de uma perturbação de ansiedade. Embora sentir-se ansioso seja uma reação normal do nosso corpo, quando é vivida de forma excessiva e intensa denota um problema de saúde.

Quem é que nunca notou o coração acelerado, o suor ou a boca seca antes de um exame ou de uma entrevista de emprego? É a chamada ansiedade, que não é mais do que a resposta normal do nosso corpo a uma situação que nos assusta.

O que é a ansiedade?

A ansiedade pode ser definida como o sentimento de inquietação, nervosismo ou insegurança perante uma situação stressante ou incerta, que desencadeia uma reação no corpo que nos faz refugiar, evitando ou fugindo desse perigo.

É mau estar ansioso?

A ansiedade é uma reação normal e necessária, pois permite que o indivíduo se adapte e se proteja face a diferentes situações de ameaça ou perigo no dia a dia.

Esta reação deixa de ser normal e passa a ser uma perturbação de ansiedade quando a intensidade, frequência ou duração destas respostas são exageradas; quando surgem cada vez mais estímulos desencadeantes ou quando a situação não pode ser controlada.

O que é que se sente quando se está ansioso?

A ansiedade produz uma ativação intensa do sistema nervoso e do organismo em geral, que o prepara para responder e agir rapidamente e que dá origem a manifestações físicas e psicológicas.

As manifestações da ansiedade podem ser mais ou menos ligeiras ou intensas. Desde um simples nervosismo até crises ou ataques de pânico, dependendo da pessoa e da situação que a despoleta.

Por exemplo, a pessoa pode referir falta de ar e dificuldade em respirar, ou um coração acelerado. Pode sentir dores no peito, tonturas, desconforto digestivo, etc., e, nos casos mais graves, pode tornar-se medrosa ou fóbica.

Quando é que se deve procurar ajuda profissional?

É importante estar atento ao aparecimento das primeiras manifestações de ansiedade para tomar as medidas adequadas e evitar que a situação se agrave e sofra crises mais graves que podem ter um impacto negativo na vida quotidiana.

Sabia que o seu intestino pode influenciar o seu cérebro, para o bem e para o mal? 

Desde há alguns anos que se fala cada vez mais do chamado “eixo microbiota-intestino-cérebro”, que se refere à ligação bidirecional e dinâmica que existe entre estes órgãos e cujo bom funcionamento é fundamental para a saúde geral do organismo, pelo que qualquer alteração desta ligação pode provocar distúrbios digestivos, metabólicos ou cerebrais.

Alguns conselhos para aliviar a ansiedade

  • Durma o tempo necessário, cuide da sua alimentação e pratique exercício físico regularmente. Dispomos também de diferentes ferramentas ou disciplinas que nos podem ajudar, como o relaxamento, as técnicas de respiração, o ioga, a audição de música...
  • Aprender a lidar com situações difíceis e preocupações irracionais, procurando ajuda profissional se necessário.
  • As plantas medicinais como a passiflora, a valeriana, a tília ou o espinheiro, entre outras, são uma ajuda importante nestas perturbações, pois ajudam a acalmar a ansiedade, o stress ou o nervosismo, e ajudam a adormecer. É preferível, sempre que possível, recorrer a este tipo de remédios naturais, pois podem ser uma alternativa aos medicamentos convencionais e têm a vantagem de não terem os efeitos secundários destes últimos.
  • Psicobióticos. Um número crescente de investigações mostra os efeitos promissores da utilização de certos probióticos (psicobióticos) nas perturbações mentais, como a ansiedade, as perturbações do humor ou a depressão. Estes estudos demonstraram que o microbiota intestinal (conjunto de milhões de microrganismos que vivem em simbiose no nosso intestino), através da sua ação no eixo microbiota-intestino-cérebro, desempenha um papel importante na saúde mental relacionado com a modulação das respostas emocionais e comportamentais. Os primeiros ensaios clínicos que avaliaram os efeitos de um psicobiótico no ser humano foram efectuados com uma combinação de duas estirpes, Lactobacillus helveticus Rossel®-52 e Bifidobacterium longum Rossel®-175. Nestes estudos, foi observada uma redução dos sintomas gastrointestinais relacionados com o stress: redução do stress psicológico em indivíduos saudáveis e melhoria do humor, da ansiedade e do sono em pacientes com depressão ligeira a moderada.

Tags #ansiedade #psicobióticos #nervosismo #probióticos #microbiota