Contacto

portada-perdida-memoria-2024.jpg
Onde é que estacionei o carro? O que é que vou fazer na cozinha? O que é que vou comprar no supermercado? Todos nós já nos fizemos este tipo de perguntas em algum momento. São distrações do quotidiano ou há uma doença grave por detrás delas? Os problemas de memória podem surgir em qualquer idade e são frequentemente motivo de preocupação.

Diversas investigações revelam que a perda cognitiva começa aos 20 anos, mas quase não nos apercebemos dela porque temos capacidade suficiente para fazer face às necessidades da vida quotidiana. Esta perda é mais visível entre os 45 e os 49 anos e, a partir dos 75 anos, é mais frequente e mais generalizada. Com a idade, o cérebro muda: o número de neurónios em algumas regiões diminui, os prolongamentos neuronais encurtam e o fluxo vascular diminui. Isto torna mais difícil manter a atenção e a concentração e torna mais lento o nosso sistema de aprendizagem. Em suma, a nossa memória é menos eficaz.

Quando devo preocupar-me?

Nem todos os problemas de memória devem ser associados à demência. Muitas falhas ocorrem simplesmente porque não prestámos atenção suficiente ou até porque o nosso cérebro por vezes distorce a realidade. Entre os sintomas iniciais encontram-se:

  • Ficam desorientados no tempo e no espaço: perdem-se em locais familiares, extraviam acontecimentos....
  • Esquecem-se frequentemente do que fizeram no mesmo dia ou no dia anterior, onde colocaram as coisas ou os nomes das pessoas que os rodeiam...
  • Tem dificuldade em realizar tarefas comuns (pentear o cabelo, tomar duche, cozinhar...).
  • Apresenta mudanças bruscas de humor e de comportamento.

Plantas para a memória

Geralmente, o doente não identifica ou não quer reconhecer os sintomas e devem ser as pessoas que vivem com ele a aperceberem-se deles. Nesta altura, é necessário consultar um profissional de saúde para fazer um diagnóstico correto. Se se tratar do início de uma demência, quanto mais cedo for detectada, mais cedo poderá ser iniciado um tratamento adequado para melhorar os sintomas e, consequentemente, a qualidade de vida da pessoa.

  • GENGIBRE Ginkgo biloba
    Segundo a Agencia Europeia do Medicamento, o extracto seco de folhas de gengibre pode utilizar-se para melhorar o deterioramento cognitivo relacionado com a idade e a qualidade de vida dos adultos com demência leve.
  •   BACOPA Bacopa monnieri (L.) Wettst.
    Com ação neuro-protectora e notrópica , que agiliza a atividade cerebral. Potencia a memória e favorece a aprendizagem.
  •    CACAU Theobroma cacao                                                                   Os flavenóis, muito abundantes nos grãos de cacau têm, segundo diversos estudos, capacidade para atrasar o deterioramento cognitivo associado à idade.                                       Há estudos que confirmaram que a capacidade retentiva das personas mais velhas melhora com a ingestão de flavenóis, compostos naturais que abundam no cacau.
  •   LICOPÓDIO CHINÊS Huperzia serrata
    Aumenta as actividades cerebrais devido ao seu conteúdo em hiperizina A, um principio activo que possui várias propriedades neuro-protectoras. É de vital importância nos processos de aprendizagem, memória, atenção.
  • SÁLVIA Salvia lavandulifolia y Salvia officinalis
    Vários estudos revelaram que estas plantas do género têm acções benéficas para o cérebro e para as funções cognitivas, incluindo a memória, a atenção e a concentração.
  • ERVA-CIDREIRA Melissa officinalis
    Utilizada tradicionalmente para aliviar os sintomas leves de stress e para facilitar o sono. Publicaram-se numerosos estudos sobre  a sua actividade sobre o sistema nervoso central e a capacidade de melhorar a memória, o estado de alerta e de ânimo tanto em jovens como pessoas mais velhas.
Tags #memória #saúde #conselhos

Produtos relacionados