A vitamina C está presente principalmente em frutas como kiwis, morangos e cítricos, bem como em legumes frescos (couve-flor, espinafres, tomates). Uma das características da vitamina C é a sua variabilidade, isto é, muito instável. Devido à sua grande solvência na água, a quantidade de vitamina C nos alimentos pode diminuir significativamente com a cozedura e o armazenamento dos mesmos. Por isso, a alimentação não pode contribuir com toda a vitamina C que o nosso corpo necessita.
A vitamina C é um nutriente que o nosso corpo utiliza para manter e reparar os tecidos celulares, tem efeitos antioxidantes e é imprescindível na formação de colagénio.
A quantidade de vitamina C que necessitamos por dia depende da idade e da situação. Se não damos ao nosso corpo a quantidade suficiente através da alimentação, há alguns sintomas e sinais que nos podem alertar:
Em todos este casos, é possível suplementar-nos com um complemento de Vitamina C. Mas é importante procurar a apresentação mais adequada porque grandes doses da vitamina C em uma só toma podem produzir um efeito indesejado, um grande pico de ganho no nosso corpo que não sejamos capazes de absorver. Além do mais, o excesso pode provocar-nos insónias, irritação gástrica, aumento da acidez no sangue e na urina, sobrecarga dos rins e fígado, diarreias ou náuseas.
Na hora de tomar Vitamina C devemos procurar manter uns níveis adequados durante as 24 horas do dia para conseguir assim o maior benefício terapêutico. Também é importante ter em conta a forma de apresentação. As formas mais adequadas são:
Forma lipossómica, na qual a vitamina C está contida em pequenas células esféricas. Estas têm duas funções: por um lado, protegem a vitamina da oxidação e, por outro, conseguem atravessar a parede intestinal sem necessidade de transportadores, conseguindo assim uma maior absorção. É preciso ter em conta que o organismo recebe a vitamina C de uma só vez e metaboliza-a num processo que demora cerca de 12 horas.
Forma de libertação sustentada, em que a vitamina C é revestida por uma matriz hidrofílica que, em contacto com o fluido gastrointestinal, hidrata e forma uma camada de gel onde os princípios activos se difundem. A partir daí, são libertados de forma controlada e a um ritmo constante, sem saturar os receptores intestinais, garantindo assim uma absorção adequada da vitamina C durante 12 horas.
