Descrição
É uma planta herbácea
anual. Existem principalmente dois tipos de linhaça, a linhaça oleaginosa,
cultivada pelo seu óleo seminal, e a linhaça têxtil, cultivada pelas fibras dos
seus caules. A altura da planta varia doa 25 cm, em variedades de oleaginosas,
até 150 cm em algumas variedades de linhaça têxtil. A raiz é curta, fusiforme,
fina e fibrosa. O caule carece de ramos e é redondo, ereto ou com uma ligeira
curvatura. As folhas são lanceoladas, sésseis, alternas, inteiras, estreita,
lineares, com três nervuras longitudinais muito proeminentes e verde
acinzentado. As flores são solitárias, com 5 pétalas delicadas e arredondadas e
brilhantes, azuis, situam-se na extemidade do caule e em ramos perto do fim,
com pecíolos longos. O fruto tem a forma de uma cápsula redonda acuminada, que
contém até dez pequenas sementes. As sementes são alongadas, ovais, achatadas,
com o tegumento liso e brilhante, castanho-avermelhado. Pertence à famíliadas
Linaceas.
É originária do Médio
Oriente, e hoje é cultivada na maioria dos países temperados, tanto da Europa como
da América. Os linhos de fibra preferem climas húmidos e amenos; os linhos oleaginosos,
por outro lado, climas temperados e quentes. Por ter a semente de um tamanho
muito pequeno, não gosta de solos fortes, que criam crosta quando chove e não
deixam a semente germinar. Os solos excessivamente soltos e permeáveis também
não são adequados porque as raízes da linhaça são pequenas e não atingem bem as
camadas profundas. Os solos ricos em cal são maus para a linhaça porque esta
planta é exigente em zinco, o qual está bloqueado em terrenos excessivamente
calcários. As sementes são colhidas no final do verão.
O cultivo da linhaça
remonta aos primeiros tempos da humanidade. Desde então, e até à segunda metade
do século XIX, foi utilizada pelas suas
fibras, com as quais se faziam vestidos e calçado; além disso podia ser tingida.
Parte utilizada
Utilizam-se as sementes.
Também são conhecidas como linhaça.
Princípios ativos
Mucilagens urónicas (3-10%) tais como arabinoxilanos, galactanos,
galacturonoramnanos. Estas mucilagens são mais solúveis em pH básico do que em
ácido e, portanto, afetam mais a absorção de nutrientes a nível intestinal do
que a digestão a nível do estômago. Esta propriedade pode ser benéfica, uma vez
que favorece o trânsito intestinal, aumenta o volume de fezes produzidas e
reduz os problemas de obstipação.
Polissacarídeos não
celulósicos solúveis (xilose e arabinose).
Óleo (30-40%) rico em
ácidos -linolenico (40-70%), linoleico (10-25%), oleico (13-30%).
Heterosídeos
cianogenéticos (0,05-0,1%):
Monoglicosídeos:
linamarina (que sob a ação enzimática da linhaça é hidrolisada para formar
glicose, ácido cianídrico ou ácido prússico e acetona) e lotaustralina. A
enzima é destruída quando se aplicado calor suficiente, como por exemplo, uma
ebulição de 10 minutos.
Diglucosídeos:
Linustatina, neolinustatina.
Derivados do fenilpropano:
linusitamarina.
Lignanos: glicosídeo de
secoisolaricirenisol.
Fitoesteróis: estigmasterol,
-sitosterol, colesterol, cicloarteno, delta 5- avenasterol, etc.
Proteína: é deficiente em
lisina (cerca de metade do teor de lisina da soja) e treonina, e relativamente
rica em metionina e triptofano, pelo que se complementa bem com a das
leguminosas.
Outros: sais de potássio
e magnésio, linatina (é um fator
antipiridoxina), tanino, resina.
Ação farmacológica
Utilização interna:
Laxante (mucilagens). O
efeito laxante manifesta-se após 24 horas da sua administração. Em contacto com
a água, a mucilagem forma um gel viscoso e volumoso, que aumenta o volume das
fezes, que também permanecem macias, promove o peristaltismo e confere-lhe o
efeito laxante mecânico.
Agente de redução de
lípidos (mucilagens, ácidos gordos insaturados). Em ensaios clínicos, provou-se
que a linhaça diminui os níveis de c-LDL e o colesterol total. Existem dados
contraditórios sobre os seus efeitos nos níveis de triglicéridos e c-HDL. A
atividade de redução de lípidos da linhaça deve-se a uma diminuição da absorção
intestinal do colesterol, mediada pelas mucilagens, e ao efeito dos ácidos
gordos insaturados.
Num ensaio clínico
aleatório, controlado e transversal, foram administrados 20 g/24 horas de fibra
de linhaça a 29 doentes hiperlipidémicos (22 homens e 7 mulheres
pós-menopáusicas) durante 3 semanas. A linhaça provocava uma redução do
colesterol total de 4,6%, do c-LDL, de 7,6%, apolipoproteína B de 5,4% e a
apolipoproteína A-I de 5,8%. Os seus efeitos sobre os níveis de c-HDLnão eram
representativos.
Hipoglicemiante leve
(mucilagens). Tem sido comprovado, em ensaios clínicos, em pacientes com
diabetes mellitus II que a toma de linhaça melhora a glicose no sangue em jejum
e pós-prandial.
Demulcente e
anti-inflamatório (mucilagens).
Saciante (mucilagens).
Quimiopreventiva do cancro.
No que diz respeito a estudos epidemiológicos, que mostram uma relação entre
uma dieta rica em fibra (por exemplo. em sementes de linhaça) e uma diminuição
da incidência do cancro do cólon e da mama, vale a pena notar o interesse
particular do lignano secoisolariciresinol da semente de linhala na
quimioprevenção do cancro. Este lignano é metabolizado pela flora intestinal
aos lignanos enterodiol e enterolactona, que têm uma certa analogia estrutural
com o dietilestilbestrol, embora não tenham qualquer atividade estrogénica.
Utilização externa:
Emoliente, tranquilizante
e anti-inflamatório (mucilagens).
Antisséptico (óleo).
Indicações
Utilização interna:
Prisão de ventre crónica.
Inflamações do trato
gastrointestinal: cólon danificado por abuso de laxantes, intestino irritável,
úlcera péptica, colite ulcerosa, diverticulose, gastrite e enterite.
Para obter evacuações
leves em fissuras anais, hemorroidas ou operações rectoanais.
Afeções respiratórias:
constipações, faringite, tosse seca.
Coadjuvante no tratamento
de hiperglicemia e hiperlipidemias.
Coadjuvante no tratamento
do excesso de peso. Neste caso, recomenda-se a utilização de sementes inteiras,
não trituradas, que saem intactas do intestino sem terem libertado as gorduras.
Deve ser assegurado um
grande aporte de líquido (até 1-2 litros por dia) para evitar o aparecimento de
obstruções gastrointestinais e evitar a flatulência.
Utilização externa:
Inflamações cutâneas:
dermatite, eczema, hematomas, furúnculos, abcessos.
Inflamações das gengivas,
da boca e da garganta (gargarejos).
O óleo de linhaça, usado
externamente, favorece a cicatrização da dermatose, da psoríase e, acima de
tudo, alivia o desconforto provocado pelo herpes zóster.
Contraindicações
Hipersensibilidade a
qualquer um dos seus componentes.
Devido ao seu teor de
mucilagens, são contraindicadas em caso de:
Estenose ou obstrução
esofágica, pilórica ou intestinal porque pode provocar um agravamento destas
patologias. Íleo espástico ou paralítico. A linhaça pode induzir a aparência de
uma obstrução intestinal se a ingestão de água não for adequada. Dor abdominal
de origem desconhecida. Apendicite. Impactação fecal.
Estenose ou obstrução
esofágica, pilórica ou intestinal porque pode causar um agravamento destas
patologias.
Íleo espástico ou paralítico.
A linhaça pode induzir o aparecimento de obstrução intestinal, se a ingestão de
água não for a adequada.
Dor abdominal de origem
desconhecida.
Apendicite.
Impactação fecal.
Crianças pequenas. A linhaça
poder mascarar um quadro mais sério se for utilizada, no caso de crianças com
menos de 2 anos, sem um diagnóstico preciso, como em caso de apendicite, ou o
aparecimento de efeitos secundários mais graves.
Gravidez. A linhaça não
deve ser utilizada durante a gravidez devido à possibilidade de indução de
abortos espontâneos devido ao seu possível efeito estrogénico.
Lactação. A linhaça não
deve ser utilizada durante a lactação devido à possível presença de compostos
estrogénicos que possam aceder ao leite materno e provocar efeitos adversos no
lactente.
Precauções e Interações com
medicamentos
Embora o teor de heterosídeos
cianogénicos seja escasso (aproximadamente 25 mg de ácido cianídrico por 100
g), recomenda-se tomar as sementes inteiras (a cutícula impediria o seu
desprendimento), depois de ferver durante 10 minutos, e prescrever a farinha
apenas para uso tópico, tendo o cuidado de que seja fresca: as alterações
devido ao ranço podem causar irritação cutânea.
Diabetes. As sementes de
linhaça, devido ao seu teor de mucilagens, reduzem a glicemia pós-prandial, podendo
provocar hipoglicemia, pelo que se recomenda controlar a glicemia, se
administrada a pessoas diabéticas.
Idosos. A linhaça deve
ser usada com precaução nos idosos porque pode exacerbar estados de debilidade,
hipotensão e incoordenação psicomotora. Os idosos devem começar o tratamento
com metade da dose normal.
Interações com medicamentos:
Pode interferir com a
absorção de medicamentos, se tomados juntos. A linhaça reduz o tempo de
trânsito gastrointestinal, diminuindo a absorção e a biodisponibilidade oral
dos medicamentos, podendo surgir uma diminuição dos seus efeitos terapêuticos,
pelo que a sua administração concomitante deve ser evitada com:
Nitrofurantoína.
Digitálicos.
Ácido acetilsalicílico.
Estrogénios.
Antidiabéticos orais. A linhaça
pode potenciar os efeitos dos antidiabéticos orais e levar à hipoglicemia. Em
caso de administração da linhaça, juntamente com os antidiabéticos orais, as
doses dos mesmos devem ser reajustadas.
Insulina. A linhaça pode
potenciar os efeitos da insulina e levar à hipoglicemia. Em caso de
administração da linhaça, juntamente com a insulina, as doses da mesma devem
ser reajustadas.
Os fármacos antidiarreia,
que inibem a motilidade intestinal (por exemplo, tintura de ópio, loperamida,
difenoxilato, difenoxina) potenciam o seu efeito e têm o risco de provocar
oclusão intestinal.
Preparados de ferro e
lítio diminuem a sua absorção.
Efeitos secundários e
toxicidade
Não foram reportadas
reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas. Em doses elevadas, em
indivíduos especialmente sensíveis, ou em pessoas nas quais este medicamento seja
mal utilizado, podem ocorrer reações adversas:
Digestivas.
Excepcionalmente (<<1%) pode ocorrer obstrução esofágica ou intestinal.
Os heterosídeos
cianogenéticos por ação das enzimas linase, linustatinase e linamarase produzem
ácido cianídrico, pelo que é aconselhável comer as sementes inteiras ou
fervê-las durante um mínimo de 10 minutos. Não devem ser ingeridas grandes
quantidades desta planta. Em teoria, em condições ideais (sementes finamente
esmagadas, pH entre 4-6, tempo de reação de 4 horas), a partir de 100 g de
sementes de linhaça podem ser libertadas pela ação das enzimas até 50 mg de
CHN, uma quantidade que seria suficiente para causar fenómenos de intoxicação.
No entanto, no ambiente ácido do estômago, as enzimas são parcialmente
inativadas e mesmo no meio ácido, apenas 1% dos heterosídeos são hidrolisados
(a um pH de 6, aproximadamente 75-84%). Muitos investigadores consideram que a
quantidade de glicosídeos libertados não é suficiente para ser tóxica. O ácido cianídrico
libertado durante este período é metabolizado por um mecanismo de
desintoxicação endógeno, de ação rápida, graças à enzima rodanase
(transulfurase), capaz de transformar 30-60 mg de CHN por hora em tiocianato,
que é pouco tóxico. Há estudos em que se verificou que tomar 100 g de sementes
de linhaça, de uma só vez, não deu lugar a um aumento significativo do nível de
ácido cianídrico ou de tiocianato no sangue. Inclusive, também se observou que
não ocorreram sintomas de intoxicação em indivíduos que tinham tomado 150-300 g
de sementes de linhaça trituradas.
O mecanismo de ação da
CNH é através do seu íon CN, o qual se une ao ferro férrico da
citocromooxidase, a qual se inibe, bloqueando assim o uso periférico do
oxigénio. Como consequência, o ATP não é gerado, causando ácido láctico
excessivo, que por sua vez produz acidose metabólica, com hiperventilação e
taquipnea compensadora. Em intoxicaçõe leves por CNH, o paciente queixa-se de
mal-estar geral, ansiedade, dor de cabeça, pópnea e vómitos; o hálito de
amêndoa amarga é típico. Em intoxicações mais graves, aos 30-60 minutos pode
ocorrer depressão respiratória (com pausas de apneia), seguido de convulsões
tónico-clónicas, coma e morte. A determinação dos níveis tóxicos de CNH no
sangue, na urina, no conteúdo gástrico ou nos tecidos, pode constituir uma
ajuda para o diagnóstico. O tiocianato de potássio de plasma, que é um marcador
da quantidade de desintoxicação endógena do cianeto, também pode ser medido;
níveis acima de 20 mg/dl são considerados perigosos, e acima de 100 mg/dl são
letais. O tratamento inicial dos intoxicados por CNH consiste em medidas de
apoio ventilatório (administração de 100% de oxigénio), suporte hemodinâmico e
correção da acidose.
Estudos sobre os seus efeitos protetores face ao cancro:
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Estudo sobre o seu efeito benéfico no cancro da próstata:
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Estudos sobre a sua atividade estrogénica:
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* Tan KP, Chen J, Ward WE, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, Faculty of Medicine, University of Toronto 150 College Street, Toronto, Ontario M5S 3E2, Canada. Mammary gland morphogenesis is enhanced by exposure to flaxseed or its major lignan during suckling in rats. Exp Biol Med (Maywood). 2004 Feb;229(2):147-57. PMID: 14734793 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Estudos sobre a sua influência na mulher na menopausa:
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Neste estudo observou-se que em mulheres na menopausa, o consumo de sementes de linhaça, pela seu conteúdo em lignanos, provoca uma diminuição dos níveis de 17--estradiol e sulfato de estrona no sangue e aumenta os níveis de prolactina.
* Brooks JD, Ward WE, Lewis JE, Hilditch J, Nickell L, Wong E, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, University of Toronto, Toronto, Canada. Supplementation with flaxseed alters estrogen metabolism in postmenopausal women to a greater extent than does supplementation with an equal amount of soy. Am J Clin Nutr. 2004 Feb;79(2):318-25. PMID: 14749240 [PubMed-indexed for MEDLINE].
* Lemay A, Dodin S, Kadri N, Jacques H, Forest JC. Departements d'Obstetrique-Gynecologie, Centre de Recherche, Hopital St-Francois d'Assise (CHUQ), Universite Laval, Quebec, Canada. Flaxseed dietary supplement versus hormone replacement therapy in hypercholesterolemic menopausal women. Obstet Gynecol. 2002 Sep;100(3):495-504. PMID: 12220769 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Estudo sobre a sua ação benéfica em caso de diabetes:
* Velasquez MT, Bhathena SJ, Ranich T, Schwartz AM, Kardon DE, Ali AA, Haudenschild CC, Hansen CT. Department of Medicine, George Washington University Medical Center, Washington, DC 20037, USA. Dietary flaxseed meal reduces proteinuria and ameliorates nephropathy in an animal model of type II diabetes mellitus. Kidney Int. 2003 Dec;64(6):2100-7. PMID: 14633132 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Estudo sobre a sua capacidade de interação com medicamentos:
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Estudo sobre os seus efeitos secundários:
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Neste estudo observou-se que as sementes de linahça são a melhor fonte de lignanos, uma vez que produz 800 µg por grama.
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