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CAMOMILA DOCE

Matricaria chamomilla L o Chamomilla recutita L

Descrição

Planta herbácea anual, de aroma forte, frondosa e rasteira, glabra (lampinha), de 40 a 60 cm de altura. Caule liso, brilhante, cilíndrico, estriado, peludo e muito ramificado, verde esbranquiçado. Folhas séssil, alternas, bipinadas na parte superior e tripinadas na parte inferior, com segmentos lineares, de cor verde intensa. Flores agrupadas em pequenos capítulos, longamente pedunculadas, com recipiente cónico e oco, rodeado por um invólucro imbricado e esmagado. Flores sem vilano, periféricas femininas, liguladas, brancas; flores centrais hermafroditas, amarelo, tubulares. Frutos, pequenos aquénios, verde amarelado. Cheiro aromático, agradável e característico, sabor um pouco amargo. Pertence à família das Compostas.

 

É uma planta originária do sudeste da Europa e da Ásia Menor (a metade oriental do Mediterrâneo), onde as suas propriedades são conhecidas desde antes a era cristã. No entanto, vive sem dificuldade noutras regiões de clima não muito frio, e desenvolve-se perfeitamente bem num jardim ou numa panela; na verdade, continua a viver em culturas abandonadas. Abunda em estradas, prados e campos, cultivados ou não, em solos leves e secos. Reproduz-se, semeando.

 

O seu nome provém do latim “matrix”, por matriz e, do grego, "chamaemelum", que significa maçãzita da terra, pelo aroma que emite. Também é conhecida pelo nome: camomila alemã, camomila, camomila de Aragão, camomila húngara.

 

Parte utilizada

São utilizados os capítulos florais. As cabeças são colhidas no momento da floração, que pode ser feito 3 ou 4 vezes por ano e secam-se ao ar, em camadas finas, num lugar à sombra e arejado.

 

Princípios ativos

Os principais constituintes dos capítulos florais da camomila são:

 

Óleo essencial (0,4-1,5%):

Sesquiterpenos (50%): alfa-bisabolol e os seus óxidos A e B, óxido de bisabolona, epoxibisabolol, cis- e trans-en-in-dicicloeter (espiroeteres, poliacetilenos, até 25%), dihidrocamazulenos I e II, trans--farneseno, camaviolina, espatulenol, farnesol e camazuleno (1-15%), o qual é formado a partir da matricina (lactona sesquiterpénica do grupo dos guaianolidos) durante a destilação. O camazuleno é responsável pela intensa cor azul da essência.

Flavonoides, foram identificados principalmente heterosídeos flavonas, principalmente o 7-glucosil-apigenina e seu derivado acetilado, glicosídeos do luteolol e outros flavonoides (heterosídeos de quercetol e isorramnetol), chrisoeriol, rutina, jaceidinemo, chrisospenol, crisosplenetina que constituem até 8% do fármaco.

Lactonas sesquiterpénicas: matricina, matricarina, desacetilmatricarina.

Cumarinas: umbeliferona, herniarina e a chamillina, que deriva da umbeliferona e so seu ester de metilo, a herniarina.

Polissacarídeos: mucilagem galacturónica (até 10%).

Ácidos fenóis: ácido anísico, vanílico, siringico e caféico.

Álcoois tritrepénicos: helianol.

Glicosídeos: derivados do apigenol (cosmosiasídeo), lutelol (lutelósido) e quercetol (quercetomeritrósido).

Outros: ácido salicílico e ácido málico, colina (até 0,35%), aminoácidos, fitoesteróis, princípios amargos (ácido antemático), taninos (tanatos), substâncias resinosas e pecticas, sais minerais e alcaloides (antemidina).

Ação farmacológica

Em uso interno:

 

Poderoso anti-inflamatório (matricina, camazuleno, alfa-bisabolol, espiróeteres e flavonoides). O camazuleno inibe a 5-lipoxigenasa e a síntese de leucotrienos (LTB4) e a apigenina bloqueia a aderência dos leucócitos. Inibição da transcrição dos genes COX-2 e sintetasa do óxido nítrico (flavonoides). Inibição da transcrição dos genes envolvidos na síntese de citocinas (flavonoides).

Espasmolítica, produz relaxamento do músculo liso (apigenina, flavonoides, alfa-bisabolol e espiroeteres). A apigenina é mais ativa do que a papaverina no íleo de cobaia isolada e o -bisabolol tem uma atividade semelhante à da papaverina.

Antiulcerosa (alfa-bisabolol e flavonoides). O alfa-bisabolol reduz a atividade proteolítica da pepsina e exerce um efeito protetor contra a formação de úlcera péptica por vários agentes (ácido acetilsalicílico, etanol, stress, indometacina).

Carminativa e eupeptica, por aumentar a produção de sucos gastrointestinais, o que favorece a digestão (óleo essencial, flavonoides, lactonas sesquiterpénicas).

Antisséptica (espiroeteres), antimicrobiana, especialmente contra a leptospira icterohaemorrhagiae e trichomonas vaginais (flavonoides, alfa-bisabolol, espiroeteres).

Sedativa leve e ligeiramente hipnótica (óleo essencial, flavonoides). A apigenina exerce um ligeiro efeito sedativo por ser agonista do recetor de benzodiazepinas

Antialérgica devido ao efeito anti-histamínico do camazuleno e antieczematose.

Antioxidante e captadora de radicais livres (camazuleno, flavonoides e triterpenos).

Imunoestimulante (polissacarídeos).

Outros: colerética (princípios amargos, ácidos fenois), diurética, emmenagoga (óleo essencial, cumarinas, flavonoides), antidiarreica, hipotensiva (óleo essencial) e sudorifica.

Em uso externo:

 

Anti-inflamatória local (flavones). Os ensaios clínicos demonstraram a sua eficácia no tratamento de processos inflamatórios cutâneos, de tratamento difícil, tais como dermatite atópica, apresentando, topicamente, uma eficácia superior ao tratamento com anti-inflamatórios sintéticos, tanto do tipo esteroide como dos AINE. Isto deve-se à boa penetrabilidade através da pele, apresentada pelos princípios responsáveis por esta atividade, que penetram nas camadas profundas da derme. No entanto, noutros processos inflamatórios, os ensaios clínicos não apresentaram resultados tão espetaculares. Assim, por exemplo, esta espécie vegetal não tem sido eficaz no tratamento da mucosite induzida por fármacos antineoplásicos ou na inflamação da faringe, derivada da intubação na anestesiologia.

Cicatrização da pele e mucosas, reepitelizante e suavizante (mucilagens, óleo essencial).

Calmante e antipruriginosa (mucilagens, óleo essencial).

Ligeiramente anestésica (óleo essencial).

Antisséptica e anti-neurilágica.

Utiliza-se em muitas loções capilares para aclarar o cabelo

Indicações

Em uso interno:

 

Alterações digestivas: gastrite, úlcera péptica, enterite, diarreia, espasmos gastrointestinais leves, dispepsia, azia, síndrome do intestino irritável, dispepsia biliar, distenção epigástrica, flatulência, vómitos e náuseas.

Alterações da menstruação, dismenorreias.

Afeções respiratórias: tosse seca, constipação comum, resfriado, gripe, bronquite, faringite, febre, asma.

Alterações nervosas: nervosismo, ansiedade, insónia.

Dores musculares.

Em uso externo:

 

Estomatite e glossite (enxaguamentos).

Conjuntivite, blefarite (lavagens oculares. Filtrar muito bem para evitar que substâncias irritantes ou impurezas sólidas passem).

Eczema, irritações cutâneas, feridas, infeções bacterianas da pele, hematomas, queimaduras solares, picadas de insetos, inchaços (compressas, cataplasmas, fricções, banho).

Afeções anais e genitais tais como vaginite, vulvovaginite (lavagens, compressas, banhos).

Inalações em caso de afeções respiratórias.

Contraindicações

As preparações de camomila são contraindicadas em doentes com sensibilidade ou alergia conhecidas a plantas da família Asteráceas.

 

De acordo com a FDA, o seu uso é considerado seguro durante a gravidez. No entanto, há um estudo que indica que tem um efeito uterotónico, pelo que, de acordo com este estudo, seria contraindicado.

 

Os componentes da camomila comum são excretados em quantidades insignificantes com leite materno, pelo que a sua utilização durante a lactação é aceite.

 

Precauções e Interações com medicamentos

Não se recomenda a utilização de óleo essencial de camomila comum durante um longo período de tempo ou em doses superiores às recomendadas, devido à sua possível neurotoxicidade.

 

A camomila comum deve ser usada com precaução em caso de asma, uma vez que foi descrita a ocorrência de reações anafiláticas em doentes asmáticos, associadas à utilização de camomila comum.

 

A camomila comum pode afetar substancialmente a capacidade de conduzir e/ou operar máquinas. Os pacientes devem evitar operar máquinas perigosas, incluindo carros, até que tenham razoavelmente a certeza de que o tratamento farmacológico não os afeta de forma adversa.

 

Interações com medicamentos:

Heparina: pode potenciar os efeitos da heparina, favorecendo o aparecimento de hemorragias.

Anticoagulantes orais: pode aumentar os efeitos dos anticoagulantes, favorecendo o aparecimento de hemorragias.

Antiagregantes plaquetários: pode potenciar os efeitos dos antiagregantes plaquetários, favorecendo o aparecimento de hemorragias.

Barbitúricos: pode aumentar o efeito sedativo provocado pelos barbitúricos.

Benzodiazepinas: pode potenciar o efeito sedativo provocado pelas benzodiazepinas.

Anti-histamínicos H1: pode aumentar o efeito sedativo provocado pelos anti-histamínicos H1.

Álcool: pode potenciar o efeito sedativo provocado pelo álcool.

Pode inibir o CYP3A4, pelo que podem aumentar os níveis de plasma de bloqueadores dos canais lentos do cálcio, cisaprida, lovastatina, simvastatina.

Além destas interações, a presença de mucilagens significa que existe um risco potencial de interação porque as mucilagens podem atrasar ou diminuir a absorção oral de outros princípios ativos. Por conseguinte, recomenda-se distanciar as doses de camomila comum e outros princípios ativos.

 

Efeitos secundários e toxicidade

Muito raramente, a planta fresca pode causar dermatite de contato. A maioria das reações descritas deve-se à contaminação com Anthemis cotula (camomila hedionda) ou espécies relacionadas com um alto teor de antecotulido. As reações cruzadas são frequentes com outras espécies que possuem lactonas sesquiterpénicas.

 

Não foram reportadas reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas. Em doses elevadas, em tratamentos crónicos ou em indivíduos particularmente sensíveis, podem ocorrer reações adversas:

 

Digestivas: podem ocorrer em casos raros estomatite, glossite e problemas de sabor.

Oculares: foram relatados casos de conjuntivite alérgica em alguns pacientes que usaram camomila para o tratamento de afeções oculares.

Alérgicas/dermatológicas: em raras ocasiões houve casos de dermatite de contacto com eritema e prurido, e reações anafiláticas no uso interno. O pólen tem uma grande capacidade alergizante.

Para além destas reações adversas, foram recolhidos na base de dados FEDRA (Farmacovigilância Espanhola, Dados de Reação Adversa), do Sistema De Farmacovigilância Espanhol, dados sobre possíveis reações adversas hepáticas: cirrose hepática. 

Estudos

Estudos sobre o seu efeito anti-inflamatório:

* Liang YC, Huang YT, Tsai SH, Lin-Shiau SY, Chen CF, Lin JK. Institute of Biochemistry, College of Medicine, National Taiwan University, No.1, Section 1, Taipei, Taiwan. Suppression of inducible cyclooxygenase and inducible nitric oxide synthase by apigenin and related flavonoids in mouse macrophages. Carcinogenesis 1999 Oct;20(10):1945-52. PMID: 10506109 [PubMed-indexed for MEDLINE].

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Estudos sobre o seu efeito antiulceroso:

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Estudos sobre o seu efeito a nível hepático:

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Estudios sobre su acción antifúngica:

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Estudos sobre a sua ação antivírica:

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Estudos sobre a sua ação imunoestimulante:

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Estudos sobre o seu efeito no sistema nervoso (sedativo, analgésico, ansiolítico):

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Estudo sobre o seu efeito cicatrizante:

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Estudos sobre a sua ação antiespasmódica:

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Estudos sobre o seu benéfico efeito sobre o eczema atópico:

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Estudo sobre o seu efeito protector contra as picadas de insectos:

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Estudos sobre a sua ação antioxidante:

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Estudo sobre a sua ação uterotónica:

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Estudos sobre os seus efeitos secundários:

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