Planta herbácea, vivaz,
de até 40-50 cm, com uma rizoma horizontal lenhosa. O caule é simples, ereto e
tomentoso. As folhas são lanceoladas e pinnaticompostas, com o ápice
pontiagudo, alterno, preso ao caule e em posição vertical. Apresenta pequenos
capítulos florais em cima, formados por flores brancas, rosa ou roxas, os
capítulos formam corimbos, côncavos, de grande beleza e cheiro agradável. O fruto
é um aquénio, abobadado e comprimido. Sem
vilano. Pertence à família das compostas e também pode ser chamado de asteráceas
(Asteraceae).
A sua distribuição é
subcosmopolitana e cresce em prados frescos e nitrificados.
Também é conhecida como
aquiléa, cem em rama, mil-folhas, milfullas, aquiléia, milorri, erva
de carpinteiro, flor de penas, cânfora, rabo de raposa, flor de melão,
plumasilla, plumerillo, plumilla, erva dos soldados, ouro real.
Parte utilizada
Emprega-se a sumidade
florida
Princípios ativos
Óleo essencial de cor
azul (0,2-1,4%), com um conteúdo variável em azulenos de acordo com a origem do
fármaco. Entre os principais constituintes da essência encontram-se:
Monoterpenos: cânfora
(20%), alfa e beta pinenos (15-17%), eucaliptol (10%), canfeno (6%), sabineno
(12%).
Sesquiterpenos:
camazuleno (20%), dihidroazulenos, cariofileno.
Sesquiterpenoides
(metilesteres): ácidos aquilínicos A, B e C.
Óxidos terpénicos: 1-8
cineol (10%), linalol, borneol.
Monoterpenonas:
isoartemisiacetona (9%) e tujonas.
Lactonas sesquiterpénicas:
guaianolidos (aquilicina, aquilina, leucodina, matricina e deacetilmatricina),)
e germacranólidos (milefina, aqulifolina e dihidropartenólido).
Flavonoides: rutina,
isoramnetina, artemetina, casticina, heterosídeos de apigenina e luteolina.
Taninos catéquicos
(3-4%).
Ácidos fenólicos
derivados do ácido benzoico: ácido salicílico.
Ácidos fenólicos
derivados do ácido cinâmico: ácido caféico.
Alcaloides: vestígios de
betaína, aquiceína (betonicina), aquileina, estaquidrina, glicinbetaína.
Resina.
Cumarinas (0,35%).
Poliínos: ponticaepóxido
e os ésteres de metilo dos ácidos cis e trans-matricárico.
Esterois: -sistosterol,
estigmasterol e campestrol.
Saponinas.
Vitaminas: vitamina C e
ácido fólico.
Glicocosídeo
cianogenético: prunasosídeo.
Lípidos: triglicéridos de
ácidos linoleico, oleico e palmítico.
Minerais: potássio.
FE: A sumidade de
milefólio, seca, deve conter pelo menos 2 ml/kg de óleo essencial e não menos
de 0,02% de proazulenos, expressos como camazuleno.
Ação farmacológica
* Em uso interno:
Anti-inflamatória
(camazuleno, lactonas sesquiterpénicas e flavonoides).
Espasmolitica, relaxa o
músculo liso do aparelho digestivo e do útero (flavonoides, camazuleno,
aquilicina).
Amargo-eupepático e
carminativo (lactonas sesquiterpénicas: aquilicina).
Estimulante do apetite
(orexigénica, aperitiva): estimula as papilas gustativas, as quais, por um
efeito reflexo aumentam a produção de sucos gastrointestinais, estimulando o
apetite (lactonas sesquiterpénicas).
Colerética e colagoga,
aumentando a produção e a eliminação da bílis (óleo essencial).
Adstringente e anti-hemorroidal
(taninos). As folhas são mais adstringentes que as flores.
Hemostática (taninos).
Hipoglicémico leve
(lactonas sesquiterpénicas).
Emenagoga (óleo
essencial).
Antibacteriana (lactonas
sesquiterpénicas) e viricida (vírus da hepatite B).
Expectorante.
Alguns autores
consideram-a protetora do fígado, com uma ação ativadora da
succinato-desidrogenasa, anilino-hidroxilasa, citocromom-oxidasa, aminopirino-N-demetilase,
ATPasa, e inibidora da GOT, GPT, fosfatasa ácida, ribonucleasa e catepsina B.
Outras: antipirética ou febrifuga,
diurética, hipotensiva leve, vermifuga, anticonvulsiva ou antiepilética, antirreumática,
uterotónica e antineurálgica. De acordo com alguns autores, se tomada em forma
fria os seus efeitos diuréticos e tónicos prevalecem, enquanto que quente,
estimula a transpiração.
Os ácidos aquilinínicos
A, B e C (sesquiterpenoides) mostraram atividade antitumoral in vivo contra as
células de leucémicas P-388 do rato.
* Em uso externo:
Adstringente (taninos).
Hemostática (taninos,
óleo essencial).
Antihemorroidal
(taninos).
Cicatrizante (taninos,
óleo essencial e aquilicina).
Anti-inflamatória
A infusão aplicada em
loções e champôs estimula o crescimento do cabelo, ao mesmo tempo que impede a
formação de caspa.
Indicações
* Em uso interno:
Anorexia, perda de
apetite.
Distúrbios digestivos:
gastrite hiposecretora, dispepsias, espasmos do aparelho digestivo, náuseas,
vómitos, inflamação intestinal, diarreia, flatulência.
Alterações
hepatobiliares: disquinesia biliar, litíase biliar, colecistite e colelitíase.
Síndrome pré-menstrual,
menopausa e distúrbios menstruais: amenorreia, dismenorreia, metrorragia.
Febre, constipação comum.
Coadjuvante no tratamento
da diabetes tipo II.
Afeções venosas: varizes,
hemorroidas, flebite, etc.
Outras: vermifuga,
neurose, convulsões, gota, reumatismo, enurese, etc.
* Em uso externo:
Cicatrizar feridas,
úlceras dérmicas, queimaduras, hemorragias, dermatite.
Hemorroidas.
Em banhos de assento é
usado em casos de espasmos dolorosos da menstruação, ou espasmos de origem
psicossomática na zona pélvica da mulher.
Loções tónicas
(estimulante, adstringente), cremes e máscaras.
Nos produtos capilares é
utilizado para a sua propriedade de inibir a secreção sebácea.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao
milefólio ou a outras espécies da família das compostas.
Dispepsias
hipersecretórias: as lactonas sesquiterpénicas estimulam a secreção cloropéptica.
Obstrução biliar. O milefólio
pode provocar cólica biliar e agravar a obstrução devido ao seu efeito colerético
e colagogo.
Gravidez: devido ao seu
conteúdo em alcamidas, com possível ação uterotónica (Peris et al., 1995). Além
disso, foram realizados estudos em várias espécies de animais, utilizando doses
várias vezes superiores às humanas, sem que tenham sido registados efeitos
embriotóxicos ou teratogénicos; no entanto, não foram realizados ensaios
clínicos em seres humanos, pelo que a utilização de milefólio só é aceite em
caso de ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.
Lactação. O milefólio não
deve ser utilizado durante a lactação devido à ausência de dados que avaliem a
sua segurança. Desconhece-se se os componentes da mil em rama são excretados em
quantidades significativas com o leite materno e se isso pode afetar a criança.
Recomenda-se parar de amamentar ou evitar a administração de mil em rama.
Precauções e Interações com
medicamentos
Recomenda-se prescrever
tratamentos curtos.
Interações com medicamentos:
Com anticoagulantes
orais.
Com drogas que inibem a
produção de ácidos estomacais (o milefólio provoca o aumento da secreção ácida).
Efeitos secundários e
toxicidade
Não foram reportadas
reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas.
Em doses elevadas, em
tratamentos crónicos ou em indivíduos particularmente sensíveis, podem ocorrer
reações adversas:
A planta fresca pode provocar
dermatite de contacto (pelas lactonas sesquiterpénicas e os poliíneos).
Fotosensibilizante. A mil
em rama pode aumentar a sensibilidade à luz e, ocasionalmente, pode causar
alergia ou urticária.
Dores de cabeça,
convulsões, glomerulonefrite e vertigens.
Estudos sobre a sua ação antiespasmódica:
* Karamenderes C, Apaydin S. Department of Pharmaceutical Botany, Faculty of Pharmacy, Ege University, Bornova, Izmir 35100, Turkey. Antispasmodic effect of Achillea nobilis L. subsp. sipylea (O. Schwarz) Bassler on the rat isolated duodenum. J Ethnopharmacol. 2003 Feb;84(2-3):175-9. PMID: 12648812 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Estudos sobre a sua ação anti-inflamatória:
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Estudo sobre o seu uso na gravidez:
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Estudos sobre o seu efeito benéfico na púrpura trombocitopénica idiopática crónica:
* Rosas Bravo Y., Alejandro Yunes Rojas J., González Vergara E. Facultad de Medicina, Centro de Química ICUAP. Benemérita Universidad Autónoma de Puebla, México. Vitamina C y extractos de Achillea millefolium como primera línea de terapia en el tratamiento de púrpura trombocitopénica. Rev Cubana Invest Biomed 2003;22(1).
Apresentou-se uma paciente com púrpura trombocitopénica idiopática crónica por mais de 24 anos, com esplenectomia realizada e refractária à terapia de uma grande variedade de agentes, que tinha sido tratada com uma combinação de ascorbato de sódio e extratos de Achillea millefolium. A qualidade de vida da paciente melhorou significativamente e foi capaz de procriar 3 filhos. Foi feito um relatório do seguimento desta paciente ao longo de 8 anos, as implicações no entendimento de púrpura trobocitopénica idiopática e o seu potencial tratamento.
Estudo sobre o seu efeito antiespermático:
* Montanari T, de Carvalho JE, Dolder H. Department of Cell Biology, Institute of Biology, UNICAMP, Campinas, Sao Paulo, Brazil. Antispermatogenic effect of Achillea millefolium L. in mice. Contraception. 1998 Nov;58(5):309-13. PMID: 9883387 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Estudos sobre os seus efeitos secundários:
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