Descrição
A nogueira é uma árvore
caduca, monoica, de até 20-25 m de altura, com um tronco grosso de casca lisa e
cor cinza que, posteriormente, se torna fissurada e acastanhada. Ramos eretos e
corpulentos. As folhas são longas, alternas, compostas e imparipimnadas, com
5-9 folíolos, com um pecíolo comprido também; são aromáticas e de sabor amargo.
Quando nascem são castanhas-avermelhadas, perdem esta cor de imediato e
permanecem verde escuro em ambos os lados. Os folíolos são ovais ou obovados, de
6-15 cm de comprimento, afiados, de consistência um pouco coreácea, de margem
inteira, o folíolo terminal é maior do que os outros. As flores masculinas em
amentos esverdeados, cilíndricos e pendentes, com um grande número de flores,
podem aparecer isoladas ou em grupos de três nos ramos de 2 anos. As flores
femininas podem ser solitárias ou agrupar-se em pequenos grupos de 1-4, saem
nos ramos do mesmo ano, formando uma espiga no final do ramo. As flores saem ao
mesmo tempo que as folhas. O fruto é uma drupa oval, de até 5 cm de
comprimento, apresentam-se em grupos de 1-4 sobre um pedúnculo curto, tem uma
cobertura esverdeada, lisa e coberta de glândulas esbranquiçadas. Esta capa tem
um líquido (nogalina) que provoca manchas difíceis de remover. No interior
encontramos uma cobertura muito resistente, lenhosa, muito áspera com duas valvas.
No interior há uma única semente com aspecto cerebroido (por isso dizia-se que
era muito boa para problemas na cabeça). Pertence à família das juglandaceaes.
A origem deste fruto está
na Pérsia, chegou a Roma através da Grécia e depois à Europa Ocidental e,
finalmente, à América do Norte e do Sul. É cultivada na maior parte da região
mediterrânica e atlântica. Floresce em maio-Junho. Os frutos amadurecem no
final do verão e são colhidos no outono, e a cobertura carnuda é removida,
colocando as nozes a secar.
O nome
"Juglans" deriva do latim e significa "Noz de Júpiter" e
"regia", que significa real.
Parte utilizada
Principalmente as folhas,
e excepcionalmente, os frutos (nozes) e o pericarpio dos frutos.
Princípios ativos
* Folhas:
Taninos (10%): elágicos,
catéquicos e gálicos.
Flavonoides (3%): hiperosídeo,
quercetina, quercitrina, junglanina e kenferol.
Naftoquinonas: juglona
(5-hidroxi-1,4-naftoquinona), hidrojuglona, plumbagina, beta-hidroplumbagina. A
juglona é instável e polimeriza-se facilmente, dando origem a pigmentos
castanhos e pretos, por isso, nas folhas adultas e no fármaco encontram-se
apenas em vestígios.
Ácidos fenólicos:
derivados do ácido benzóico (ácido gálico), derivados do ácido cinâmico (cafeico
e neoclorogénico).
Vestígios de óleo
essencial: germacreno D, cariofileno, -ocimeno, -pineno, limoneno.
Sais minerais (magnésio,
enxofre, fósforo, cálcio, potássio e ferro).
Vitamina C ou ácido
ascórbico, carotenos e oleoresina.
* Frutos, cotilédones ou
sementes:
Óleo (50%) rico em ácidos
gordos insaturados: glicéridos dos ácidos linoleicos e linolenicos (50%), muito
secos e rapidamente rançosos.
* No seu tegumento:
Derivados polifenólicos.
Taninos: ácido gálio e elágico.
* Pericárdio do fruto:
Taninos.
1,4-naftoquinonas,
hidrojuglona.
Ácido ascórbico.
Aminoácidos.
Ácidos orgânicos.
Ação farmacológica
* Folhas:
Utilização interna:
Adstringente e
antidiarreia (taninos).
Antibacteriano e
antifúngico (juglona, taninos).
Agente hipoglicémico leve
(juglona).
Vasoprotector capilar
(flavonoides).
Diurético leve
(flavonoides).
Cicatrizante e reepitelizante
(taninos).
Vermífugo ou antihelmíntico.
Aperitivo, eupéptico e
colagogo (juglona).
Alguns autores atribuem-lhe
uma ação antitumoral devido à juglona.
Utilização externa:
Emoliente e antipruriginoso.
Cicatrizante e reepitelizante
(taninos).
Queratolítico (juglona).
Anti-sudoral (taninos).
Hemostático local
(taninos).
* Óleo:
Hipolipemiante.
Emoliente em aplicação
tópica.
Nutritivo, utilizável na
alimentação, embora muito enranciável.
Indicações
* Folhas:
Utilização interna:
Alívio sintomático da
insuficiência venosa: hemorroidas, varizes.
Diarreia. Se a diarreia
persistir, não é recomendado o uso de nogueira durante um período prolongado de
mais de 3 ou 4 dias sem receita médica.
Diabetes.
Falta de apetite,
dispepsias hipo-secretórias.
Infeções parasitárias
intestinais: ascaridíase, toxocaríase, tricuríase, teníase.
Reumatismo, gota.
Popularmente, são usadas as
folhas como anticancerígeno, propriedade que alguns autores atribuem à sua
fração ácida.
Utilização externa:
Inflamações leves da
pele: dermatite seborrática, úlceras cutâneas, frieiras, gretas, picadas de
insetos, eritema de fraldas, prurido, feridas, queimaduras solares
superficiais, abcessos, furúnculos, psoríase, etc. sob a forma de banhos, cataplasmas,
compressas ou enxagúes.
Hemorragias.
Transpiração excessiva de
pés e mãos, hiperidrose.
Loções capilares (folhas)
em caso de comichão e descascamento do couro cabeludo com caspa.
Alterações dos olhos:
conjuntivite, blefarite, olhos cansados e vermelhos.
Pés cansados, inchados e
suados, em forma de banhos.
Inflamações e úlceras da
boca e da garganta: estomatite, parodontopatias, faringite, etc.
Vulvovaginite na forma de
irrigações vaginais.
A Comissão E só aprova a
sua utilização topicamente. O ministério francês também aprova a sua utilização
oral.
* Pericárdio do fruto:
Parasitas intestinais.
A sua utilização não é
recomendada porque foi observado que a utilização de preparações que contenham
naftoquinonas derivadas da juglona, sobre a pele e membranas mucosas, provoca descolorações
amarelas-acastanhadas dos referidos tecidos, além de aumentar também a
incidência de cancro da língua e leucoplasia dos lábios.
* Óleo:
Pele seca, ictiose,
psoríase, eczema seco, queimaduras.
Uso alimentar: prevenção
da ateromatose.
Contraindicações
Hipersensibilidade a
qualquer um dos seus componentes.
Gastrite e úlcera
gastroduodenal: os taninos podem irritar a mucosa gástrica, este efeito secundário
pode ser aliviado, associando-lhe fármacos com mucilagens.
Gravidez. A nogueira não
deve ser utilizada durante a gravidez devido à ausência de dados que avaliem a
sua segurança. Foram realizados estudos em várias espécies de animais,
utilizando doses várias vezes superiores às humanas, sem que tenham sido
registados efeitos embriotóxicos ou teratogénicos; no entanto, não foram
realizados ensaios clínicos em seres humanos, pelo que a utilização da nogueira
só é aceite em caso de ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.
Lactação. A nogueira não
deve ser utilizada durante a lactação devido à ausência de dados que suportem a
sua segurança. Desconhece-se se os componentes da nogueira são excretados em quantidades
significativas com o leite materno e se isso pode afetar a criança.
Recomenda-se que deixe de amamentar ou evite a administração da nogueira.
Precauções e Interações com
medicamentos
Interações com medicamentos:
Quando prescrita a
diabéticos, deve ser monitorizada a glicose no sangue para ajustar, se
necessário, as doses de insulina ou dos antidiabéticos orais.
É incompatível com sais
de ferro, alcaloides e gelatina devido à presença de taninos.
Num estudo observou-se
que a toma de extrato de nogueira aumentava o efeito vasoconstritor da
epinefrina e hidrocortisona administradas conjuntamente. Galey FD, Beasley VR,
Schaeffer D, Davis LE. Department of Veterinary Biosciences, College of
Veterinary Medicine, University of Illinois, Urbana 61801. Effect of an aqueous
extract of black walnut (Juglans nigra) on isolated equine digital vessels. Am
J Vet Res. 1990 Jan;51(1):83-8. PMID: 2301825 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Efeitos secundários e
toxicidade
Não foram reportadas
reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas. Em doses elevadas, em
tratamentos crónicos ou em indivíduos particularmente sensíveis, podem ocorrer
reações adversas:
Digestivas. Devido à
presença de taninos, a nogueira pode provocar gastralgia, gastrite, úlcera
péptica ou obstipação, em raras ocasiões.
Não existem dados sobre a
sua toxicidade.
Estudos sobre a sua ação antifúngica ou antimicótica:
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Estudo sobre a sua ação antimicrobiana:
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Estudo sobre o seu efeito antihelicobacter pylori:
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Estudo sobre a capacidade de abolir os efeitos tóxicos da coclofosfamida usada na quimioterapia:
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Estudo sobre a sua ação anti-inflamatória e analgésica:
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Estudo sobre a sua ação antioxidante:
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Estudo sobre a sua ação antiaterogenica:
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Estudo sobre a sua ação vasodilatadora e hipotensora:
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Estudos sobre a sua ação anticancerosa:
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Neste estudo observou-se a ação inibidora da juglona, administrada por via intraperitoneal, face a alguns tumores experimentais em ratos. (Ascitis de Erlich).
* Sugie S, Okamoto K, Rahman KM, Tanaka T, Kawai K, Yamahara J, Mori H. Institute of Laboratory Animals, and Department of Pathology, Gifu University School of Medicine, Gifu-City, Japan. Inhibitory effects of plumbagin and juglone on azoxymethane-induced intestinal carcinogenesis in rats. Cancer Lett. 1998 May 15;127(1-2):177-83. PMID: 9619875 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Neste estudo observou-se que as naftoquinonas, juglona e plumbagina, podem atuar como agentes quimioprotetores na neoplasia intestinal nos humanos.
Estudo sobre o efeito antihipertrigliceridémico do óleo:
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Estudos sobre interações medicamentosas:
* Galey FD, Beasley VR, Schaeffer D, Davis LE. Department of Veterinary Biosciences, College of Veterinary Medicine, University of Illinois, Urbana 61801. Effect of an aqueous extract of black walnut (Juglans nigra) on isolated equine digital vessels. Am J Vet Res. 1990 Jan;51(1):83-8. PMID: 2301825 [PubMed-indexed for MEDLINE].
Neste estudo observou-se que a toma de extrato de nogueira aumentava o efeito vasoconstritor da epinefrina e hidrocortisona administradas conjuntamente.
Estudo sobre os efeitos secundários:
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