É uma espécie arbórea,
nativa da América, onde cresce, do Paraguai e do norte da Argentina até ao
México; atualmente distribui-se, principalmente, na Bolívia e noroeste da
Argentina. Prefere solos arenosos e húmidos. Tem flores cor-de-rosa, muito
vistosas e características, que aparecem quando ainda está desprovida de
folhagem, no final do inverno. A sua madeira é utilizada na construção, e à
infusão da sua casca é-lhe atribuídas propriedades medicinais.
Parte utilizada
Utiliza-se a parte
interna da casca e, ocasionalmente, as folhas.
Principais constituintes
Nalfoquinonas: lapachol
(3-4 %), α e β-lapachona, tabebuin, tectoquina.
Tecomina (alcaloide).
Óleo essencial
(0,55-1,50%): principalmente sesquiterpenos.
Outros: anisaldeído,
antrazina, rutinosídeo, coenzima Q, taninos, quercetina, lignanos, vanilina, ácido
vanílico.
Ação farmacológica
Adstringente e
antidiarreia.
Antifúngica: especialmente
contra cândidas.
Hipoglicémica e
hipotensiva.
Antipsoriásica.
Antitumoral.
Anticoagulante.
Indicações
Coadjuvante na diabetes
tipo 2.
Diarreia.
Candidíase.
Psoríase.
Contraindicações
Alergia à planta.
Gravidez e lactação.
Efeitos secundários
Pode escurecer a cor da
urina.
Em doses superiores ao
recomendado, pode causar desconforto digestivo ou tonturas.
Interações com
medicamentos
Anticoagulantes e antiagregantes
plaquetários.
Precauções
Recomendam-se tratamentos desconcontinuados: até 1 mês e descansar 2 semanas antes de iniciar uma nova toma.
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